Há-de florir
Esta força
De parir
Por sobre a dôr
Um rosto
Que há-de abrir
E cantar a madrugada
Difícil
Soterrada
Mas pronta
Suspeitada
A correr já no meu sangue
A dançar
No vento
Das espigas
Do sol quente...
- Ao menos que o poema o anuncie
Sinceramente
Já que o tempo passa
No meu corpo que se gasta
Mas o sonho dos países já sem guerra
Das crianças já sem fome
E dos homens já sem raiva
Amadurece
Cresce
E não me larga!...
Eduardo Aleixo
12 comentários:
É bom que não te largue este sonho...
só assim o poderemos tornar realidade.
beijo
E mal estará o homem quando deixar de sonhar com a paz, com a justiça, com uma sociedade mais igualitária.
Um excelente poema com uma imagem forte.
Beijinhos
esperemos que algo possa florir neste mundo de espigas secas
beijos
Bom poema, EA. Poema de «impulsos» curtos, incisivo, com ritmo, algo à maneira de alguns poemas de Ary dos Santos, a terminar bem com o sonho (por que não a esperança, firme até?) de a Humanidade melhorar, sobretudo com memos guerra e mais justiça.
*** (Num parêntese, peço desculpa por lamentar o acento na palavra «dor», que escapou, claro.) *** Os meus parabéns por mais este belo poema. Um abraço.
Olá querido Amigo Eduardo, que não se esmoreça e sigamos sempre esse sonho... Beijinhos de carinho,
Fernandiha
Que este florir permaneça e se perpetue...
Lindo pensamento.
abraço.
Gostei de te ler...beijos.
palavras que florescem na força de parir...a vida!
beijos
Olá :)
O Blogue dos Manteigas passou por aqui via Rosmaninho da Serra :)
Um abraço,
http://bloteigas.blogspot.com/
*
se assim fosse, amigo,
,
belo poema,
,
abraço,
,
*
Que nunca te largue, Eduardo. Nunca!
Beijinhos
Anónimo
Obrigado por todas as suas palavras. Que pene a palavra anónimo! Por que não dizer quem é?
Abraço.
EA
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