Olha comigo nesta direcção
Para o sol
Ou para a escuridão
Mas na mesma direcção!
Só assim preencherás a minha solidão
A nossa solidão
A solidão do Mundo!
Ao meu lado
Quero-te assim, irmã,
Quero-te assim, amante,
Nos meus braços,
Quero-te assim, ó mãe,
Ó flor,
Ó dor,
Ó sorriso,
Ó manhã,
Que é grande demais
A tempestade no Mar!
Quero que sejas a presença
De sentires em silêncio
Que sofro todos os movimentos da Terra
E que abraço todas as dores
Alegrias
Esperanças
Com pena de não ter nascido ainda o Sol
Em todos os países!
Quero que saibas que amo
humanamente o Mundo
E quero ser feliz aqui
Para onde olhamos
Nesta direcção!...
Eduardo Aleixo
7 comentários:
E serás feliz a olhar nessa direcção. Tamanhos sentimentos que entornas neste poema só te podem levar na direcção de momentos felizes.
Beijinhos, Eduardo
Olá querido Amigo Eduardo, que belos e sentidos sentimentos, alargas os horizontes e os teus pensamentos abranjam todo o Universo... Pessoas assim tem o retorno garantido "Tudo o que dás será devolvido em dobro".
A felecidade plena está a um passo de ti... Quando chegar, não a deixes partir... Sê feliz!...
Beijinhos desta tua Amiga Fernandinha
É muito bom olhar nesta mesma direcção, a deste pôr-de-sol, num mar que mais parece um lago de tão calmo...
É suficiente para nos sentirmos felizes...
Um beijo
Olá Amigo
O blog «Momentos Perfeitos» através da minha pessoa, agradece o prémio que lhe atribuiu.
Bem haja.
Falo de cinema, desta vez cinema francês, andei uns tempos arredada das salas de cinema, mas espero voltar às minhas sessões semanais.
Fui ao «Porto» de visita e fiz dois posts sobre a viagem, num deles mostro imagens do Outono no Porto.
Quer vir espreitar?
Beijinhos.
Boa semana.
É isso! Na mesma direcção...bonito o teu poema. Beijos.
Intenso, vibrante, Eduardo.
*
amigo
belo poema, gostei,
,
o sol pode-nos trazer,
outras direcções ...
como esta,
,
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz
Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção,
,
in-zeca,
.
abraço amugo,
,
*
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