segunda-feira, 14 de julho de 2008

Porque não há equilíbrio

Só o equilíbrio
Entre a praia dos pescadores,
Onde os barcos
Vão buscar o pão ao mar,
E a praia
Dos "résorts"
E das "massagens",
Secará
Um dia
A lágrima suja
Do rosto da criança
Que entra descalça
Na indiferença
Da cidade...

Eduardo Aleixo

14 comentários:

Maria disse...

Nunca poderá haver o equilíbrio de que falas.
O que existe, e existirá, é a luta de classes, que um dia secará a lágrima do rosto da criança...

Lúcia disse...

Grande verdade, o que dizes, Eduardo. Grande e sentida verdade.
Abraço comovido

Lúcia disse...

Grande verdade, o que dizes, Eduardo. Grande e sentida verdade.
Abraço comovido.

Naty disse...

Olá bom dia amiga adorei
visita http://vemdeusteama.spaces.com e veras que vais gostar.
bjs com carinho naty

Paula Raposo disse...

Pois é...uma tristeza!!

Anônimo disse...

É verdade e triste... Não há equilibrio!! Resta-nos lutar para que se minimizem as diferenças. Se cada um fizer a sua parte...
Laide

Unknown disse...

Maria:

Sim, Maria, a experiência de uma vida de luta e do muito que tenho visto pelo mundo leva-me a defender o equilíbrio, até na luta de classes, que sei que existe...Mas, o essenciel é que estamos ao lado desas crianças pobres. Cada um faça a sua parte de acordo com o caminho que acha mais justo e livre. Um beijo.
Eduardo

Unknown disse...

Lúcia: quem havia de dizer que um poema tão pequenino e que eu até tinha pensado rasgar...seria objecto de tanta atenção! Obrigado. Beijo.
Eduardo

Unknown disse...

Laide: concordo, que cada um faça o seu papel. Abraço.
EduARDO

Unknown disse...

Paula:

Por ser triste é que a humanidade deve fazer algo para que não seja. Beijo.
Eduardo

A. João Soares disse...

Caro Eduardo,
É bom trazer aqui casos chocantes das diferenças entre as pessoas. É certo que não há igualdade absoluta. As diferenças de capacidades de valores são uma realidade, mas devem ser contidas em limites bem apertados. Temos, cada um e todos, fazer tudo o que esteja ao nosso alcance par reduzir o fosso entre os mais ricos e os mais pobres.
Começar por dar o peixe no primeiro momento, mas depois dar uma cana e ensinar a pescar. É preciso dar oportunidades a todos para poderem merecer o seu pão. Contra o desemprego, há a alternativa de ajudar a criar formas de produzir algo com que possam comprar o que é necessário.
Abraço
A. João Soares

Unknown disse...

Caro A.João Soares

Concordo com o que disse. Obrigado pela sua visita.
Um abraço.
Eduardo Aleixo

Maria P. disse...

Comoventes estas palavras, sentidas...


Beijinho.

Unknown disse...

Maria P.:

Tudo o que digo, escrevo, e faço é sentido, Maria.
Um beijinho.

Eduardo