
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
poeta convidado da semana - Luíza Neto Jorge

quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Romance

Momento...
terça-feira, 26 de agosto de 2008
É do amor que falo
Ainda há pouco chorava como um ramo
em orvalho de manhã
o sonho de ser água.
Criança sem mais nada que o riso numa taça.
A eloquente solidão,
a festa que dança com teu corpo nu e vitorioso
sobre as dunas...
Quão difícil foi chegarmos à dança com que danças,
sem tempo sobre o tempo!
Difícil, sim, difícil, foi crescermos e nascermos para o riso
e para a espuma
espantada com a leveza das palavras
e o regresso ao vento aberto,
às ânsias do sol-posto,
aos dedos
loucos de inocência,
descobrindo as grutas sobre a pele.
A noite já chegou
e eu não tenho mais palavras, meu amor,
senão conchas em repouso sobre as rosas do regresso.
Ajuda-me a escrever este poema de amoras mansas, livres,
com gestos de silêncio,
com cansaços de quem merece as madrugadas!...
Eduardo Aleixo
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Poema de amor
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Poeta convidado da semana: Nuno Júdice


quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Parabéns, Rita Margarida

Novas canções?!...
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Ode propiciatória

Índia - Pobres irão comer ratos

De tarde

segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Irmãs de Guadalupe
PARABÉNS, VANESSA FERNANDES
Jogos olímpicos de Pequim - considerações



O activismo em férias

sexta-feira, 15 de agosto de 2008
As palavras e o ódio...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008
OBIKWELU
Diário de Miguel Torga

Balanço

quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Poeta convidado da semana: Herberto Helder
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Intervalo para apanhar amoras e fazer doce - para a Rita ( S. Tomé )
China e os jogos olímpicos

segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Nasceu há 99 anos...

Um emblema da liberdade

sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Poema do velho de barbas brancas - e desejos de um bom fim de semana

quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Poeta convidado da semana: António Ramos Rosa
Não houve antes nem haverá depois/
Quando inicia, se sopra a sombra, é uma/
absoluta rosa que principia sempre. /
À mesa de trabalho, a página é vazia./
A luz banha a brancura e um campo emerge ténue. /
O sangue tumultua, respira o mar suave./
Um corpo, quem o sabe, onde começa o sangue? /
Um corpo está no campo, corpo e campo se envolvem/
na paz mútua que nasce, de dentro e fora, una./
Troncos, membros, olhar circundam campo e corpo. /
O campo que se alarga e que respira é corpo./
O corpo que ondula e se prolonga é campo. /
O olhar alarga o campo, o campo estende o corpo./
Pernas, braços, tronco estendem-se à extensa terra. /
Um corpo intenso cresce em campo vivo ao sol./
Nudez de campo e corpo. Um ar só comunica /
sem dentro e fora. Uma cadência solta /
percorre uma área una.O sangue está no campo. /
As árvores banham-se na limpidez do corpo./
Os animais saltam lúcidos e delicados/
entre as ervas do sangue. Pastam os sonhos /
entre pedras.Nudez de corpo e campo. /
A língua pousa no prado. O sexo penetra a terra. /
Campo e corpo uno.A mão pousa no monte./
Respiro e danço com todo o corpo e campo. /
Lanço-me com todo o corpo em pleno campo/
e danço tranquilamente a absoluta rosa única /
que formo pétala a pétala, rodando no seu centro./
O campo que desdobro e rodopio é um corpo /
que do meu corpo nasce, que do meu campo solto. /
António Ramos Rosa
( in " A construção do corpo ")
Poemas de BAI JUYI



quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Casa com orelhas grandes
Simplesmente... são!
terça-feira, 5 de agosto de 2008
A violência sobre os idosos

Funeral Santomense
Depois de te amar...
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Sempre o mar sempre ...
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Bom fim de semana

