Havia um velho de barbas brancas
que vivia numa cabana
à beira de um ribeiro
debaixo de um eucalipto.
Como eu gostava dele,
da sua voz calma,
do seu olhar sereno,
do seu sorriso claro!
Passaram muitos anos...
O ribeiro já não existe: foi atolado.
O eucalipto já não existe: foi abatido.
Só o velho de barbas brancas
permanece bem vivo
dentro do meu coração!
Eduardo Aleixo
14 comentários:
Que bonito.... senti um arrepio...
Um bom fim de semana pra ti
Beijo
Este poema lembrou-me uma novela que passou há muitos anos e que dava ao Sábado: o Pantanal. Também por lá havia um velho de barbas brancas - era o velho do rio. Figura sempre presente a ausente.
Bom fim de semana
porque os velhos de barbas brancas...representam a segurança que a experiência de vida nos pode dar!
Não sei porquê mas lembrei-me do Sidarta - Hermann Hesse!
lindo
bom fim de semana
beijos
Não havia melhor forma de iniciar o fim de semana, se não com a leitura deste poema.
Já aprendi a deixar só um comentário :) Bom fds.
CF
Olá Amigo, linda postagem...Adorei!
Beijinhos de carinho,
Fernandinha
MARIA:
Oi, Maria: mas que arrepio tão cálido. Até o velho sorriu!
Eduardo
Lúcia:
Lembro-me bem do Pantanal!
Bj.
Eduardo
Carla
Seja bem vinda. Há muito tempo já que não a via!
Bj.
Eduardo
CF ( Carla )
Ora, já houve conversa com a Rita por causa do triplo comentário.
Seja bem vinda. Sempre.
Beijo.
Eduardo
Fernandinha:
Carinhos retribuidos.
Bj.
Eduardo
Gostei do velho de barbas brancas.
Um poema que faz pensar...
Um abraço.
E porque o fim-de-semana já foi...desejos de uma boa semana!:)
Beijinhos*
Graça Pires
Boa semana para si.
Abraço.
Eduardo
Maria P:
Boa semana.
Fica sabendo que fui à amora.
Bjs
Postar um comentário