quinta-feira, 29 de maio de 2008
Viagem de espelhos
quarta-feira, 28 de maio de 2008
O rosto do vento
O deserto e o silêncio
Douro internacional
São 2 horas nas águas do Douro a partir de Miranda do Douro. Ao longo do percurso se percebe melhor a exigência por parte dos organizadores, mal nos sentamos no barco, de haver silêncio: uma questão de respeito pela Natureza, onde as cegonhas negras, as águias reais, os abutres do Egipto, os falcões peregrinos, os bufos reais - algumas destas espécies em vias de extinção - e toda a variedade de pássaros estão habituados ao silêncio. Escarpas de granito. Com árvores velhíssimas, como azinheiras, milagrosamente despontando através das gretas nas arribas de pedras cinzentas. Cheiro agradável a flores silvestres. Nem sempre é possível ver as cegonhas negras. Nós vimos. Tivemos sorte. Quase impossível é topar com as lontras, que raramente se vislumbram. Tomo consciência de como a civilização que construimos está tão longe e tão divorciada deste cenário sumptuoso de silêncio e de serenidade, destes aromas fortes que brotam das margens selvagens, deste ar tão puro que sentimos fluir leve por dentro do nosso corpo. Parece inacreditável como tão poucas vezes temos a oportunidade de voltar a estes lugares que ainda existem. É incrível como permitimos e nos habituámos a viver separados e esquecidos destes paraísos na terra...
A que urge, no entanto, sem deixarmos de ser civilizados, voltar...
Eduardo Aleixoterça-feira, 27 de maio de 2008
José Gomes Ferreira
Lembrando Mário Viegas
segunda-feira, 26 de maio de 2008
SEM ABRIGO
sábado, 24 de maio de 2008
Eugénio de Andrade
sexta-feira, 23 de maio de 2008
A respiração das pedras
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Constrói a paz
O socialismo moderno
terça-feira, 20 de maio de 2008
Sê bem vinda ao teu blogue
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Novas de São Tomé
Em memória de Charlot
POEMA
Quando sorria
Não sorria
Feria...
Quando dançava
O seu corpo
Estrebuchava...
Quando falava
Sonhava
Não parava de sonhar...
O sorriso de Charlot
Era uma faca
Era uma farsa
Era sem definição
Talvez rosa de piedade
Como uma criança
Sem ódio
A dizer Não...
Quando dançava
O corpo dele
Crescia
Crescia
Renascia
Não cabia
No smoking da convenção
E fugia
Fugia
Para o país da ganga simples
Onde tinha o coração...
Eduardo Aleixo
domingo, 18 de maio de 2008
Le cirque du soleil
sábado, 17 de maio de 2008
Manuel Bandeira
Irene boa
Irene sempre de bom humor. Imagino Irene entrando no céu: - Licença, meu branco! E S. Pedro, bonachão: - Entra, Irene. Você não precisa pedir licença. MADRIGAL TÃO ENGRAÇADINHO Teresa, você é a coisa mais bonita que eu vi até hoje na minha vida Inclusivé o porquinho-da-índia que me deram quando eu tinha seis anos. Manuel Bandeira