Como posso ficar calado depois de ver este espectáculo maravilhoso, com o nome de Quidam?
Quidam, pode ler-se num folheto distribuído pelo Cirque du Soleil, « ...é a história do " eu" dentro de todos nós, que grita, canta e sonha». Direi algumas palavras apenas: Infância e Amor. Cenários com figuras, gestos e movimentos de sonho. Magia. O mundo do trapésio, das alturas, dos acrobatas, a beleza dos corpos, da música, do som, das imagens, do "suspense", do risco, da vitória da criatividade e da fantasia sobre a rotina, o desumano anonimato, a uniformidade cinzenta, as convenções inúteis e a morte. Balões. Fitas coloridas, ondulantes, de pano. Bicicletas. Argolas dançando em volta dos corpos esguios. Os jogos dos " saltos à corda " que joguei na infância com as raparigas da escola e da minha rua. As bolas deslisando magicamente dos ombros, rolando ao longo dos braços até às mãos e depois voando para o chapéu aberto pousado ao contrário sobre a cabeça do artista . Os palhaços...
- A feira não presta se não vier o circo - era assim que dizíamos, tristes e preocupados, quando éramos crianças, nas vêsperas da feira de Agosto, quando já tinha vindo o carroucel, mas o circo, não...
Mas no dia seguinte, assim que deparávamos com o circo a ser "armado" no largo térreo da feira, voltava a alegria: chegaram os palhaços...
Fiz uma viagem até à infância ao ver este fascinante espectáculo levado a cabo por um circo moderno, de excelência. Com artistas de um talento enorme. Com trapesistas que me fizeram silenciar o coração. Com palhaços que fizeram brotar do meu peito risadas sem fim. Mas, no fundo, sempre o mesmo circo. Onde o sol brilhou. Intenso. Em Lisboa. No Grand Chapiteau. No passeio marítimo de Algés. Inesquecível.
Eduardo Aleixo
domingo, 18 de maio de 2008
Le cirque du soleil
Como posso ficar calado depois de ver este espectáculo maravilhoso, com o nome de Quidam?
Quidam, pode ler-se num folheto distribuído pelo Cirque du Soleil, « ...é a história do " eu" dentro de todos nós, que grita, canta e sonha». Direi algumas palavras apenas: Infância e Amor. Cenários com figuras, gestos e movimentos de sonho. Magia. O mundo do trapésio, das alturas, dos acrobatas, a beleza dos corpos, da música, do som, das imagens, do "suspense", do risco, da vitória da criatividade e da fantasia sobre a rotina, o desumano anonimato, a uniformidade cinzenta, as convenções inúteis e a morte. Balões. Fitas coloridas, ondulantes, de pano. Bicicletas. Argolas dançando em volta dos corpos esguios. Os jogos dos " saltos à corda " que joguei na infância com as raparigas da escola e da minha rua. As bolas deslisando magicamente dos ombros, rolando ao longo dos braços até às mãos e depois voando para o chapéu aberto pousado ao contrário sobre a cabeça do artista . Os palhaços...
- A feira não presta se não vier o circo - era assim que dizíamos, tristes e preocupados, quando éramos crianças, nas vêsperas da feira de Agosto, quando já tinha vindo o carroucel, mas o circo, não...
Mas no dia seguinte, assim que deparávamos com o circo a ser "armado" no largo térreo da feira, voltava a alegria: chegaram os palhaços...
Fiz uma viagem até à infância ao ver este fascinante espectáculo levado a cabo por um circo moderno, de excelência. Com artistas de um talento enorme. Com trapesistas que me fizeram silenciar o coração. Com palhaços que fizeram brotar do meu peito risadas sem fim. Mas, no fundo, sempre o mesmo circo. Onde o sol brilhou. Intenso. Em Lisboa. No Grand Chapiteau. No passeio marítimo de Algés. Inesquecível.
Eduardo Aleixo
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