segunda-feira, 5 de maio de 2008

À beira de água

Não é um afastamento do mundo. É escrever sobre o Mundo no espaço que mais amo, à beira de água, ouvindo a voz da corrente, esperando o canto do silêncio. É um recanto. É um regresso permanente, como sempre foi a minha vida. Regresso à cada vez mais indispensável serenidade. Será bem vindo aqui a este espaço sem tempo quem vier de coração aberto. Se continuar a ser criança. Se não a tiver perdido na selva do mundo. Se gostar de aqui estar. Não é preciso falar. O essencial é que se sinta bem. Como eu. Debaixo das estrelas. Aqui se vai escrevendo o que a alma vai dizendo.
À beira de água é um sítio de alma. Com alma.
Eduardo Aleixo

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro amigo, parabéns pelo seu blog.
Partilho muitos dos sentimentos do caro amigo e gosto da sua tão louvada serenidade. Espero que esta o acompanhe sempre, qual sombra projectada pelo sol em dias dóceis, à beira do ribeiro; ao som da sinfonia alegre dos pássaros livres...
Um Abraço
José A. Merello

Unknown disse...

Um abraço, José Alves.
Obrigado pelas suas palavras.
É sempre bem vindo.

Eduardo Aleixo